sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Campana Flamenca: “Corazón Flamenco de la Cabeza a los pies”

Com mais de 25 anos de experiência, Ana Cândida Amaral, conta do seu amor e dedicação pela dança.

Ana entrou para dança por intermédio de sua mãe, que foi para Espanha e se apaixonou pelo Flamenco. Começou aos 7 anos de idade, no grupo Alegrias de Espanha, com a professora Irene Yague. Após isso, sempre procurou especializações, já fez aulas com Robison Gambarra, e posteriormente no Tablado Andaluz, que tem aula desde então com o Pedro Fernandez. 

Para Ana, o Flamenco é mais do que seu ganha pão, é mais que uma paíxão, é um estilo de vida, é seu orgulho e a fonte de liberdade para sua criatividade. Na dança ela coloca toda sua alma e dedicação.
Sua escola está prestes a completar 15 anos de existência, no inicio, foi filial do Tablado Andaluz, atualmente chamda de Campana Flamenca, e é a única escola da região do Vale do Sinos dedicada exclusivamente ao Flamenco. 

O último espetáculo apresentado pelo grupo em junho de 2012 na cidade de Campo Bom chama-se Cuatro Tiempos, que inclusive está previsto retorno para incio de 2013, para cidade de Novo Hamburgo.

Apresentações em eventos culturais já fazem parte da rotina dos integrantes do espetáculo, que costumam fazer exibições em locais difenciados, adptando-se de acordo com o local do evento.
Em uma oportunidade única, nesta sexta-feira, 23 de novembro de 2012, a dançaria e coreógrafa, Ana Cândido Amaral, faz uma apresentação solo no Olé Armazém Mexicano. E as expectativas para a apresentação no Olé são boas.
“A proposta do show no Ole surgiu de uma conversa com o Ivo, propietário, com o objetivo de aliar cultura e gastronomia. Já fizemos trabalhos semelhantes e foram muito legais. A gente tem muita sorte de se divertir enquanto trabalha. Essa é a diferença de trabalhar com o que se ama. Imagino que no Olé não será diferente, um grande momento, aonde mostrarei um pedacinho do meu trabalho, apresentando ao público local a beleza e a força do flamenco.”- Ana Cândido Amaral

Aqui fica o Convite para todos os nossos clientes e amigos, venham prestigiar essa linda apresentação. Cultura e comida boa faz bem para o corpo e para a alma. Sintam-se em casa.

Horário: A partir das 20h30min
Onde: Olé Armazém Mexicano - Silveira Martins, 711, Centro- NH
Reservas: www.olemexicano.com.br/reserva

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Frida Kahlo, À Revolução!

No último sábado, dia 17 de novembro de 2012, o Olé foi palco para o grande espetáculo, Frida Kahlo, À Revolução, que comemora 3 anos de estrada. O Evento fez parte de uma série de performances que o grupo vem fazendo desde outubro após a temporada da peça no Rio de Janeiro.

O espetáculo começou com uma performance para uma oficina de formação de teatro, após deu-se seguimento as pesquisas e em 2008 a peça, que se chamava “Frida”, participou do 1º Festival de Esquetes de São Leopoldo no Teatro Municipal, na qual recebeu o prêmio de melhor esquete segundo o júri popular. A estréia como Frida Kahlo, à Revolução! foi em outubro de 2009, no Teatro de Câmera Túlio Piva em Porto Alegre.

O texto é uma reunião de escritos da própria Frida, com adptação da atriz e escritora Juçara Gaspar. A atriz conta que foi transformando a peça conforme foi vivendo a persongagem, Frida Kahlo, externando seus pensamentos e sentimentos.
“Fui criando o texto, conforme fui me inflando dela, de biografias,conversas, filmes, imagens reais da pintora, fotos e seu famoso diário. Também tem impresso meu gesto social, muito do que penso, enquanto cidadã, ativista e artista. Além de parafrasear explicitamente ideias da Desobediência Civil, do pensador Henry David Thoreau.”- Juçara Gaspar
Segundo Juçara, a experiência de levar o espetáculo para fora dos palcos tradicionais do Teatro, sempre foi uma ideia do grupo, dá um sopro de Frida por todos os lugares possíveis, mas sempre preservando o mistério que existe no teatro tradicional, a aura que se instala num espaço próprio para o ritual. Por conta do aniversário de 3 anos, comemorado em outubro deste ano, o grupo decidiu fazer ações, apresentações e performances. A cena que chamaram “O BAR”, onde a pintora bebe, canta, dança e conversa do seu mundo franco e apaixonado, foi a escolhida para essas performances. Juçara comenta que apresentá-la no Olé, foi “lindo e inspirador”, fechou perfeitamente.


O elenco conta com direção de Daniel Colin, autora e atriz Juçara Gaspar, trilha sonora original e ao vivo Luciano Alves, Luz Carol Zimmer, cenografia Lara Coletti e preparação coreográfica Daniele Zill.

Confira algumas fotos do Evento no Olé:




Acompanhe o grupo no Blog :
http://fridakahloteatro.blogspot.com.br/

Veja mais fotos em nossa Página do Facebook:
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quinta-feira, 1 de novembro de 2012

Dia de los Muertos


Dia 02 de novembro é uma das datas mais importantes na cultura mexicana, nesta data é comemorado “Dia de los muertos”, Dia de Finados aqui no Brasil. Essa data torna-se especial, pois os mexicanos tem um jeito peculiar de celebrá-la.

Há relatos que essa tradição é anterior a colonização dos espanhóis e apesar de hoje a comemoração ter sofrido fortes influências, principalmente dos Estados Unidos, muitos mexicanos ainda elaboram verdadeiros festivais e realizam rituais como antigamente. As festividades do Dia dos Mortos geralmente começam no dia 31 de outrubro e vão até a primeira semana de Novembro. Os que seguem a crença acreditam que nessa época os mortos podem visitar seus ente queridos, como familiares e amigos. Para os mexicanos os mortos podem trazer prosperidades ou infortúnios dependendo de como for preparadas as festividades.

Há variações na tradição, dependendo da região do México, umas mais tradicionalistas outras mais miscigenadas, no entanto, existem elementos que são predominantes.

Altares são construídos dentro de casa, cemitério ou locais considerados importantes para celebração. São formados por pertences dos mortos, fotos, artesanato, doces, flores, brinquedos, no caso de alma de crianças, e também é feito os pratos preferidos da pessoa, tudo isso é posto ao lado de uma fotografia em um alta junto a velas.

Alguns símbolos estão sempre presentes na comemoração do Dia de los Muertos, confira alguns deles: 


Pan de muertos - É um pão doce enfeitado com diferentes figuras, desde simples formas redondas até crânios, adornados com figuras do mesmo pão em forma de osso polvilhado com açúcar.




Caveiras de doce - Têm escritos os nomes dos defuntos (ou em alguns casos de pessoas vivas, em forma de brincadeira que não ofende em particular o aludido) na frente. São consumidas por parentes e amigos. 

 

Flor Cempasúchil - Conhecida também como flor de quatrocientas pétalos (flor de quatrocentas pétalas), é a mais usada na criação de ornatos para enfeites de tumbas e altares, pois acreditam que estas atraem e guiam as almas dos mortos. 




Na tradição, era comum guardar os crânios como troféus e exibi-los durantes os rituais para simbolizar a morte e o renascimento. Por isso, em meios a tantos simbolos, as Caveiras prevalencem tanto, em especial no Dia de los muertos. 
As caveiras são usadas como símbolo de alegria, prosperidade e comemoração. Há doces, poemas, e até gravuras que remetem ao tema. 

La Catrina

  É uma das figuras mais populares da Festa do dia dos mortos no México. É uma obra de José Guadalupe Posada (1852-1913). Hoje La Catrina está relacionada a Deusa Mictecacihuatl, conhecida como "Senhora Morte", que presidia as festividades. No entanto, ela tem como principal característica retratar que idependente da classe social, raça, cor, perante a morte todos somos iguais. 




 
 Em 2008 a UNESCO declarou o feriado Día de los muertos como Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade.